O “Colóquio Internacional Schopenhauer”, em sua 9ª edição, já se consolidou no cenário filosófico brasileiro. Ocorre bianualmente e conta com a participação dos principais pesquisadores do Brasil e do exterior que lidam com a obra do filósofo alemão Arthur Schopenhauer. Esta edição, afetada pela pandemia de COVID-19, é realizada pela Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft, presidida por Maria Lúcia Cacciola, e pelos Departamentos e Programas de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do ABC (UFABC) e da Pontífica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR); e conta om o apoio da ‘Voluntas: Revista Internacional de Filosofia’ (especializada na produção filosófica sobre o pensador) e do GT Schopenhauer da ANPOF.

Em sua 9ª edição, o Colóquio reunirá pesquisadores de vários países, notadamente daqueles em que há seções da Schopenhauer-Gesellschaft, como Itália e Japão, além da Alemanha, para debater problemáticas inerentes ao ‘corpus philosophicus’ schopenhaueriano, as fontes e as influências do pensador, assim como as contribuições do filósofo para o desenvolvimento do pensamento moderno e contemporâneo.

O objetivo norteador do evento é promover o debate filosófico em torno do pensamento de Arthur Schopenhauer sobre a temática geral “Schopenhauer e o pensamento universal“. Pretendemos, desse modo, possibilitar o aprofundamento das pesquisas e a socialização de resultados de trabalhos que são realizados no Brasil e ao redor do mundo sobre a filosofia schopenhaueriana e suas interfaces com diversos autores da História da Filosofia, caso dos pensadores da chamada ‘Schopenhauer-Schule’ – como Nietzsche, Rée, Bahnsen, Becker, Mainländer, Horkheimer, entre outros.

A primeira edição do Colóquio ocorreu em 2001 e foi idealizada e organizada pelo Prof. Jair Barboza, na época atuando como professor recém-doutor na UFPR, em Curitiba, em pareceria com o Goethe-Institut Curitiba; a segunda edição foi organizada em 2003 pelo Prof. João Carlos Salles Pires da Silva, na UFBA, em Salvador; a terceira foi organizada em 2005 pelos Profs. Maria Lúcia Cacciola e Eduardo Brandão, na USP, em São Paulo; a quarta foi organizada em 2009 pelos Profs. Maria Lúcia Cacciola e Luiz Carlos Pereira, na PUC-Rio, no Rio de Janeiro; a quinta foi organizada em 2011 pelos Profs. Jair Barboza e Leo Staudt, na UFSC, em Florianópolis; a sexta ocorreu em 2013, na UECE, em Fortaleza, e foi organizada pelo Prof. Ruy de Carvalho; e a sétima ocorreu novamente em Salvador, em 2015, na UFBA, e foi organizada pelos Profs. Jarlee Salviano e Kleverton Bacelar. Sua edição de 2017 ocorreu em Curitiba, na UFPR, e foi organizada pelos professores Antonio Edmilson Paschoal e Vilmar Debona. Renomados pesquisadores brasileiros e de outros países já tomaram parte nesse já tradicional evento, tais como: Brigitte Scheer (Universität Frankfurt, Alemanha), Cristopher Janaway (University of Southhampton, Reino Unido), Domenico Fazio (Università del Salento, Itália), João Carlos Salles Pires da Silva (UFBA, Brasil), Maria Lúcia Cacciola (USP, Brasil), Matthias Koßler (Universität Mainz, Alemanha), Oswaldo Giacóia Jr (UNICAMP, Brasil), Yasuo Kamata (Kwansei Gakuin University, Japão), entre outros.

As comissões científica e organizadora desta edição são compostas por quatro professores: profa. Maria Lúcia Mello e Oliveira Cacciola, do Depto. de Filosofia da Universidade de São Paulo e presidenta da Seção Brasileira da Schopenhauer-Gesellschaft; Oswaldo Giacoia Jr., prof. Titular do Depto. de Filosofia da Universidade Estadual de Campinas e atualmente professor da PUC-PR; prof. Flamarion Caldeira Ramos, da Universidade Federal do ABC, e por Eduardo Brandão, prof. do Depto. de Filosofia da Universidade de São Paulo.